O cenário econômico do Brasil em 2023 foi marcado por altas taxas de juros, inflação crescente e uma recuperação econômica lenta. O Índice de Confiança do Empresário (ICE), publicado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontou que 70% dos empresários estão pessimistas com relação à retomada econômica devido ao impacto da taxa Selic de 13,75%, um dos maiores níveis dos últimos 20 anos. A inflação também afeta diretamente o poder de compra dos consumidores, o que gera um impacto no faturamento dos pequenos negócios.
Para os associados, as mudanças econômicas exigem uma adaptação constante. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 45% das empresas brasileiras afirmam que o aumento dos custos operacionais é sua principal preocupação em 2023. Para o empresário local, a gestão de custos e a renegociação de dívidas se tornam fundamentais.
Marcelo Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, destacou: “Em tempos de crise, o segredo está em entender profundamente o custo de cada operação e buscar soluções inteligentes para reduzir as margens de erro.” Nesse contexto, as associações têm um papel crucial em apoiar seus membros com consultoria financeira, acesso a linhas de crédito mais favoráveis e estratégias de redução de custos.
Impactos para os associados:
- Inflação e Custos Operacionais: Com a inflação de 9,3% em 2023, muitos associados enfrentam desafios para manter as margens de lucro. A negociação de fornecedores e a inovação nos processos são essenciais para manter a competitividade.
- Taxa de Juros: A alta da taxa Selic torna o crédito mais caro, com impacto direto nos investimentos e na gestão de fluxo de caixa.
